A crónica da etapa de hoje da volta à vida em bicicleta começa em Nantes. Não fui a França. A França veio até mim. Dentro um iphone, dentro de um disco, dentro da criatividade de um grupo chamado Beirut. E fica a parecer uma matrioska, a cena destinada a contar a música com que me fiz à estrada por cima da sopa do almoço. Distraído com o facto de o texto se ter entretanto transformado numa salada russa, levei com um pé de água na cara, primeiro, a seguir nos ombros, depois nas pernas e em todo o corpo em poucos segundos. Coloquei a hipótese de partir aquela cara (feia) com que o tempo decidiu sair à rua, concluindo de imediato que não se bate numa tromba de água.
Novembro
Há 1 hora
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