Dia 1 -
Tshabalala - O nome pode ser cantado sem o menor esforço no refrão de uma música pop, em grupo, num teatro, num pavilhão, ou num estádio, como quem grita um golo. A ajudar à festa, o clube onde joga o homem que marcou o primeiro golo no mundial da África do Sul tem o nome de um grupo de rock: Kaizer Chiefs.
Com o refrão à mão de levar à boca e com uma banda no palco, de estranhar seria se não houvesse espectáculo. Foi como se o destino estivesse escrito nas estrelas. Sthiphiwe Tshabalala quando era demasiado velho para ser das camadas jovens e demasiado novo para entrar no futebol dos adultos foi emprestado pelo Kaiser Chiefs ao Free Stars. Cresceu e tornou-se num dos melhores jogadores dos Kaizer Chiefs. Estava a seguir o caminho certo e por ali foi parar à selecção da África do Sul. Estava a meio do jogo 50 Bafana-Bafana quando abriu a asa esquerda e fez a bola voar até a um dos dois sítios da baliza onde é possível fazer ninhos. E ali nasceu um herói nacional.
A história dava para escrever a letra de uma música rock. Não a deixaremos terminar sem antes esclarecer que é a banda que tem o nome de um clube de futebol sul-africano. Nos anos noventa, uns putos de Leeds veneravam o capitão Lucas Radebe. Isso tudo: Radebe é sul-africano e tinha sido contratado pelo Leeds ao Kaizer Chiefs. O mundo é pequeno. Do tamanho de uma bola.
2 comentários:
No segundo jogo já não lhe vi grande coisa. Até agora, gostei do Weiss (Eslováquia) e do Sanchez (Chile). Pena já estarem em campeonatos que os deixam, teoricamente, financeiramente fora do alcance dos clubes nacionais.
Abraço
Amigo Bruno!! A ver o que nos dá em sorte a Espanha :) Abraço
Enviar um comentário